INDAIAL – A Câmara de Vereadores de Indaial recebeu, nesta terça-feira (11), o presidente da Associação Corpo de Bombeiros Voluntários de Indaial, Adelir da Veiga, e o subcomandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Indaial (CBVI), Edson Berri. Eles usaram a Tribuna para abordar a retirada da contribuição espontânea das faturas da Celesc e a realização de pedágios pela entidade.
De acordo com o presidente da CBVI, a contribuição da comunidade por meio da conta de luz é a principal fonte de recursos da instituição. No entanto, devido a uma mudança nos sistemas internos da Celesc, houve um atraso no repasse dos valores ao Corpo de Bombeiros no mês de abril, e a completa falta de repasse em maio.
“Isso afeta diretamente nossa operação. (…) Nove bombeiros recebem salários, os outros 150 são voluntários. Mas para manter a operação 24 horas por dia, a gente tem que ter os funcionários da casa trabalhando”, pontuou.
Atualmente, segundo o presidente, o CBVI atende uma média de 16 ocorrências por dia.
Assumindo a fala, o subcomandante Edson Berri lembrou que, além dos gastos com os funcionários contratados, os equipamentos necessários para os atendimentos são de alto custo, como o desfibrilador, usado para desfibrilar o coração e fazer a reanimação cardiopulmonar. O equipamento funciona com pás eletrodo descartáveis, que custam aproximadamente R$ 700.
O subcomandante também pediu uma revisão da legislação municipal que restringe os pontos de pedágio para entidades filantrópicas. Ele mencionou que antes os bombeiros utilizavam cerca de 20 pontos estratégicos da cidade para pedágio, mas que, com a nova lei, esse número foi reduzido para apenas quatro, afetando a arrecadação da corporação.
Por fim, Edson agradeceu a contribuição da comunidade e o apoio da Câmara de Indaial, e convidou a população para conhecer melhor as dependências e o trabalho dos bombeiros voluntários.